sexta-feira, 28 de agosto de 2009

António Aleixo


«Quem nada tem,
nada come;
e ao pé de quem tem comer,
se alguém disser que tem fome,
comete um crime, sem querer».
Primavera de 1943

“O poeta António Aleixo, cauteleiro e guardador de rebanhos, cantor popular de feira em feira, pelas redondezas de Loulé, é um caso singular, bem digno de atenção de quantos se interessam pela poesia.
Embora não totalmente analfabeto – sabe ler e tem lido meia dúzia de bons livros – não capaz, porém de escrever com correcção e a sua preparação intelectual não lhe dá certamente qualificação para poder ser considerado um poeta culto.
Todavia, há nos versos que constituem este livro uma correcção de linguagem e, sobretudo, uma expressão concisa e original de uma amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida, que não não deixam de impressionar […]”

Joaquim Magalhães

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