sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O Sonho da Guerreira, por mim


Vivemos num continente africano, arenoso e quente. Tenho a pele morena e com cicatrizes. Sou pequena e visto um traje clássico. Sou a guardiã da língua sagrada e a minha função é de proteger o “falante”. Fiz um voto de obediência para com ele. Tenho três adagas À cintura e um grande machado preso às costas. Tenho de proteger o “falante”. Falo a língua sagrada só com ele. Não tenho vontade própria. Não posso ter.

Sou uma guerreira e mantenho-me pura nas escolhas, nos ideias e nas artes marciais, e no meu corpo. Homem algum poderá tocar-me sob pena de morte. Tenho marcas no meu corpo. Tenho marcas, cicatrizes de outras batalhas ou punições de desacatos. Enquanto o chicote dilacera a carne, não podemos gritar. obediência. Sempre.


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