domingo, 8 de julho de 2007


O AMOR

Já não se escolhem os seres pela sua essência, mas pelo menor número de danos que estes podem vir a causar. Parece ser esta a metodologia mais corrente. É difícil definir as coisas hoje em dia. Por exemplo, como se define o amor segundo as regras da economia?Arranjando-se pessoas com objectivos comuns, que posteriormente 'juntam os trapinhos'. Trapinhos esses que no máximo de 10 anos se rompem.



Este chamado amor ,que é apoiado publicamente pelos meios de comunicação, faz-nos acreditar que encontramos o amor se formos regularmente ao ginásio, comprarmos as revistas certas, gastarmos fortunas num trapinho que deixe tudo de fora e fizermos dietas pseudo-milagrosas.



Assim se encontra o amor verdadeiro hoje em dia.






For Jess, who doesn't need to believe this.






1 comentário:

  1. De facto e verdade, projectamo-nos nas revistas, nos ginásios, nos belos corpos frágeis e débeis que surgem na televisão e fazemos o apologia a pseudo beleza. Os bodybuilder estão na moda, já não existem corpos naturais, nem amores espontâneos, tudo se traduz num acto racionalizado e intelectualizado. Em suma, gestos e actos reduzem se ao mínimo do conveniente e do comum.

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