sábado, 7 de julho de 2007


Violência nos mais jovens


A violência nos mais jovens, e quando digo jovens, não me refiro a rapazolas de 17 anos, mas sim de 12 e 13 anos que se encontram, (ou deveriam) no 7º ano de escolaridade e que apresentam desde cedo, comportamentos violentos e atitudes agressivas. Há pouco tempo numa escola secundária da Margem Sul, um aluno do 7º ano de escolaridade agrediu uma professora a ponto de lhe deslocar um ombro. Foi apresentada uma queixa-crime contra o mesmo, tendo sido levado para a esquadra da região. E julgávamos nós, que estes casos aberrantes ocorriam apenas nos EUA. Alguns chegam a afirmar que “O massacre em Columbine foi o despoletar, foi o grito de desespero, que incentivou jovens a seguirem este comportamento”. A influência da violência norte-americana, tem vindo a espalhar-se pelo continente europeu: em Espanha, têm aumentado as agressões face aos sem-abrigo, por simples motivos: diversão e xenofobia. Uma das sem-abrigo chegou a ser queimada viva, o que motivou a preocupação da população. Especialistas apontam a razão destes comportamentos: ausência dos pais, excesso do tempo de ócio, cultura permissiva (onde abunda imagens e incitações à violência) e por fim, actos de pseudo-rebeldia. Parece impossível, mas ao final de séculos a sociedade não altera os seus comportamentos mais básicos. O que é culturalmente aceitável tem de ser contestado pelos jovens pseudo-rebeldes, perante os amigos, para que este sinta “Sim, sou o máximo! Sim, sou rebelde!”, não percebendo que ele próprio se coloca à margem da sociedade, se torna um inimigo da sociedade, e veste o papel de ridículo com o seu tabaco e caneca de cerveja na mão.

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