sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sem Nome III, por António Aleixo




“Se pedir, peço cantando,
Sou mais atendido assim;
Porque, se pedir chorando,
Ninguém tem pena de mim.

Meu aspecto te enganou;
O que a gente é não se vê;
Pergunta a outrem quem sou,
Pois o que sou nem eu sei”.

Quem me vê dirá: não presta,
Nem mesmo que lhe fale,
Porque ninguém traz na testa,
O selo de quanto vale”.

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