sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sem Nome II, por António Aleixo



“Peço às altas competências
Perdão, porque mal sei ler,
P’ra aquelas deficiências,
Que os meus versos possam ter.

Quando não tenhas à mão
Outro livro mais distinto,
Lê estes versos que são
Filhos das máguas que sinto.

Julgam-me mui sabedor.
E é tam grande o meu saber
Que desconheço o valor
Das quadras que sei fazer”.

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