quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Choro, por mim



Choro lágrimas,
Choro pensamentos,
Choro lembranças e recordações,
Oh! Que recordações…
Boas e más,
Doces e amargas, mas
Choro.
Choro, choro tanto que já não sei porque choro,
Mas continuo a chorar.
Choro até à alma ficar limpa, até à consciência ficar leve.
Mas a alma não fica limpa e a consciência continua pesada, mas mesmo assim
Choro , choro e rebento. E ao rebentar solto um animal,
Um animal selvagem que existe no lado mais obscuro de mim,
O coração.
E entre lágrimas de raiva,
Oh! Que imensa raiva e ódio que eu sinto, eu limpo a minha alma
E sem peso nas minhas costas,
Sigo a minha única e fiel religião:
A minha consciência.

1 comentário: