quarta-feira, 27 de junho de 2007

Guernica, Pablo Picasso


A pintura foi feita sem uso de cores, em preto e branco - algo que demonstrava o sentimento de repúdio do artista ao bombardeamento da pequena cidade espanhola (Luftwaffe).
O soldado violento e cruel, que não se demove ao ver o grito de desespero de uma mãe, com seu filho ao peito, que acabara de verter a sua última lágrima. Um braço ensanguentado, amputado por sabe-Deus-quem, jaz junto a um corpo que grita de dor, de socorro, de ajuda, de alguma coisa que não chega. O cavalo a relinchar pela última vez, aquando o seu cavaleiro é trespassado, caindo fortemente no chão. Uma mulher a rezar, esperando que a sua prece seja ouvida... mas não é. À sua volta, pessoas apercebem-se do seu derradeiro fim, e choram, imploram misericórdia, mas o soldado é frio, o soldado não sente, o soldado mata. Gritam, e gritam mais pela família que foi massacrada aos seus olhos. Gritam de remorsos, gritam de incertezas, gritam de impotência, gritam de ódio, gritam sem porquê.
Este quadro tem como intuito criticar severamente a atitude da força área nazi, por parte do autor do quadro que ao ser confrontado por forças de autoridade do governo espanhol «Quem fez isto?», o pintor respondeu «Foram vocês
O quadro está neste momento em Madrid, e ao ser transferido para lá, fora feita uma peregrinação denominada por «el último exiliado» (o último exilado).
O mundo tem de se lembrar que estes eventos, esta dor, este sofrimento existiu no 11 de Setembro, no 11 de Março, no Vietname, nos países árabes, e que continuam a acontecer no Iraque.
O Mundo tem que se lembrar, para não acontecer outra vez!

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