sábado, 5 de junho de 2010

A fuga de Kaila & Lyra, por mim

O Movimento escorre pelo suor
  que parte a corrente...
Partem-se as raízes que o pregam
  ao mármore.
Deixa cair o manto.
  Já não tem obrigação.
Quebram-se os limites,
   e corre,
corre acompanhando o seu uivo
  de poder correr,
sem ser ordenada.
  As armas caem pelo caminho.
Já não tem direito, nem dever.
  Veste-se com folhas,
E vive realmente entre o que foi e não é,
  e o que poderá ser.
Certezas são duas. A Morte, e a Liberdade.
Afaga-lhe o pêlo, e adormece
  aninhada no seu espesso
dorso.
  Dormirá segura com ela.
Se não segura com ela,
Segura não estão nenhuma.

1 comentário:

  1. adorei suas poesias...
    o nome do blog tb ´emuito original

    parabéns
    um abraço

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